Horário | (Texto com redação final) |
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15:08
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ABERTURA DA SESSÃO
O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. PSDB - DF) - Declaro aberta a Sessão Solene do Congresso Nacional destinada a comemorar do Dia Nacional do Quadrilheiro Junino.
HOMENAGEM
O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. PSDB - DF) - A presente sessão foi convocada em atendimento ao Requerimento do Congresso Nacional nº 10, de 2023, de minha autoria e do Deputado Defensor Stélio Dener.
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15:12
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(Procede-se à execução do Hino Nacional.)
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15:16
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O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. PSDB - DF) - Quero saudar o nosso amigo Wagner Teixeira, o Waguinho, e cumprimentar a todos os presentes no plenário.
Quero cumprimentar o nosso amigo Deputado Federal Defensor Stélio Dener, que está participando virtualmente e também é autor do requerimento de realização desta sessão solene; o meu amigo Deputado do Distrito Federal Prof. Paulo Fernando; a Deputada Distrital Doutora Jane; o Presidente da Confederação Nacional das Quadrilhas Juninas, o Sr. Hamilton Teixeira dos Santos, conhecido como Tatu; o Presidente da União Junina, o Sr. Francisco Jozivaldo Ferreira da Silva; e o Presidente da Liga Independente de Quadrilhas Juninas do Distrito Federal e Entorno — LINQ-DFE, o Sr. Márcio Nunes Pinto.
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15:20
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Quero registrar a presença aqui de representantes da Quadrilha Junina Triscou Queimou, do Paranoá; da Quadrilha Junina Sanfona Lascada, da Ceilândia; da Quadrilha Junina Chapéu de Palha, do Gama; da Quadrilha Junina Xen Nhem Nhem, de Santa Maria; da Quadrilha Junina Arraiá Chapéu de Palha, de Samambaia; da Quadrilha Junina Êta Lasquêra, de Samambaia; da Quadrilha Junina Sabugo de Milho, de Taguatinga; da Quadrilha Junina Chinelo de Couro, de São Sebastião; da Quadrilha Junina Matingueiros do Sertão, de Samambaia; da Quadrilha Junina Eita Bagaceira, da Ceilândia; da Quadrilha Junina Elite do Cerrado, de Valparaíso; da Quadrilha Junina Num Só Piscar, de São Sebastião; da Quadrilha Junina Formiga da Roça, de São Sebastião; da Quadrilha Junina Filhos do Sol, do Paranoá; da Quadrilha Junina Ribuliço, da Ceilândia; da Quadrilha Junina Xodó do Cerrado — obrigado pela presença, professora; da Quadrilha Junina Oxente Vixe, de Valparaíso; da Quadrilha Junina Caipirada, de Planaltina de Goiás; da Quadrilha Junina Pinga em Mim, do Paranoá; da Quadrilha Junina Coisas da Roça, do Paranoá; da Quadrilha Junina Arroxa o Nó, do Paranoá; da Quadrilha Junina Xique-Xique, de Planaltina de Goiás; da Quadrilha Junina Os Caboclos do Sertão, de Planaltina de Goiás; da Quadrilha Junina Rasga o Fole, de Valparaíso; da Quadrilha Junina Xodó Caipira, do Riacho Fundo II; da Quadrilha Junina Bambolear, da Ceilândia; da Quadrilha Junina Arraiá dos Matutos, de Planaltina de Goiás.
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15:24
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Um dia citei aqui o escritor paraibano-pernambucano Ariano Suassuna. Uma frase sua representa o que hoje comemoramos. Ariano disse: "Toda arte é local. Mas, antes de ser local, ela é regional. Mas, se prestar, ela será universal".
Neste ano as festas juninas se tornaram patrimônio cultural do Brasil. A arte das quadrilhas juninas saiu do local das fazendas e dos rincões para as regiões e hoje é universal, vai permanecer geração após geração aqui e em outros cantos. Nossos grupos juninos já se apresentaram em vários países ao redor do mundo. Portanto, vamos celebrar sempre a festa do povo que rompeu as barreiras do tempo e as fronteiras do País. O nosso movimento junino é, sim, a representação de nossa arte universal.
Senhoras e senhores, hoje vou falar, principalmente, sobre a força dos quadrilheiros juninos em nossa cultura popular, em nossas festas juninas, em cada canto, em cada cidade deste País. São homens e mulheres que lutam e fazem da cultura de raiz um legado. Por isso não param, por isso seguem. Por isso temos a honra de celebrá-los aqui no Congresso Nacional. Hoje é dia de homenageá-los, de parabenizá-los pela luta em defesa da preservação de nossa cultura e de nossa arte.
Neste momento, como reconhecimento, quero exaltar esta celebração cultural que se apresenta com suas quadrilhas e que está na língua do povo por meio dos versos de cordel e também de suas músicas e de seus espetáculos por todo o Brasil. A segunda maior festa deste País está em cada cidade e até em cada rua de nossa Nação, com suas bandeirinhas e suas cores vibrantes.
Senhoras e senhores, hoje é dia de justas homenagens àqueles que fazem dessa festa o palco principal para externar nossos sentimentos brasileiros, os de um povo alegre, criativo, trabalhador e agregador, que nos representam como Nação e como cristãos. Celebramos São João, São Pedro e Santo Antônio neste mês de junho, o mês junino do País. Entretanto, o trabalho de nossos quadrilheiros dura quase o ano inteiro. Iniciam-se já no mês de janeiro os preparativos para o ápice da festa neste mês que hoje se finda. Além disso, durante o ano participam de festivais nacionais e regionais, por meio de suas federações. Hoje é, como disse, dia de celebrar seus principais protagonistas, aqueles que têm em seus corações e em suas vidas a responsabilidade de manter viva e acesa a nossa cultura universal.
Senhoras e senhores, desde que entrei nesta Casa de Leis tenho trabalhado incessantemente para apoiar esta que é uma das mais importantes manifestações culturais do nosso País. Tenho feito isso ao longo dos meus mandatos, na Câmara dos Deputados e agora no Senado Federal. Sei das dificuldades e tenho lutado para que isso conste como projeto cultural permanente, independentemente do Governo que está com o mandato, especialmente o Governo do Distrito Federal, para o qual destino as minhas emendas parlamentares. É certo que muitas dessas emendas podem se perder, caso o Parlamentar não lute diariamente por elas ou haja problemas com as instituições designadas que, a tempo, não estejam em conformidade com as exigências da lei vigente. Caso isso não aconteça, os recursos devem ser liberados. Portanto, eu faço as emendas e corro atrás, para que sejam executadas. Isso tem sido feito por mim e por minha Assessoria, independentemente do Governo eleito, tanto na esfera federal quanto na esfera distrital.
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15:28
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Aqui, senhoras e senhores, não estamos trabalhando por partido, não estamos trabalhando por direita ou esquerda, aqui trabalhamos pelo povo e pelo que for melhor para o nosso País. Nunca fui a favor do "quanto pior, melhor". Nunca votei dessa maneira O que sempre fiz foi lutar pelo melhor para a nossa Capital e para o nosso País. É isso que faço e é isso que terá sempre o meu apoio incondicional. A luta por liberação de emendas vai sempre ter dificuldades, uma vez que exige posicionamento, e só o terá de mim se for, de fato, para o melhor. Felizmente, nos últimos anos, tive a compreensão dos Governos, tanto do local, o GDF, quanto do federal, e algumas emendas minhas foram executadas, inclusive as que dizem respeito às quadrilhas juninas que aqui estão. Não foi fácil, eu diria, mas, com muita luta, conseguimos. Tenho certeza de que vamos continuar lutando sempre pelo belo trabalho do movimento junino e pela preservação de nossa cultura popular.
O SR. DEFENSOR STÉLIO DENER (Bloco/REPUBLICANOS - RR. Para discursar. Sem revisão do orador.) - (Falha na transmissão.) Gostaria de agradecer ao Senador Izalci Lucas, que assinou juntamente comigo o requerimento referente a esta sessão solene tão importante para os quadrilheiros. Ele, que é um quadrilheiro de coração, demonstra isso pelo amor que tem por todas as festas juninas do Distrito Federal e pelo amor que tem pela cultura do nosso movimento junino.
Muito obrigado, Senador, por nos fazer importantes para as pessoas, para as famílias e para o Brasil.
Gostaria de cumprimentar também o Deputado Federal Prof. Paulo Fernando, meu amigo do nosso Partido Republicanos, a Deputada Distrital Jane, o Hamilton Tatu, meu amigo de coração, os nossos dois presidentes das duas federações do DF, o da Liga Independente e o da União, Francisco e Márcio. Muito obrigado pela presença de vocês.
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15:32
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Cumprimento todos os quadrilheiros e quadrilheiras que participam desta sessão solene e peço desculpas por não estar aí presente. Não consegui embarcar esta madrugada aqui em Roraima. Quanto aos voos daqui de Roraima para Brasília, há sempre muita dificuldade. Eu lhes peço desculpas por não estar aí para lhes dar um abraço e sentir essa emoção junto com vocês nesta sessão solene. Mas eu não poderia deixar de falar a todos hoje.
Quero cumprimentar todos os quadrilheiros e quadrilheiras e todas as quadrilhas juninas do Distrito Federal, que representam muito bem o Brasil, com sua característica, com sua força, com sua garra e com seu sincronismo. Vocês fazem da cultura junina no DF o maior segmento cultural que existe no Distrito Federal. Parabéns a todos! Nós nos orgulhamos muito de todos vocês.
Ontem, a Sabugo, que, em parte, está presente nesta sessão solene, se apresentou lá em Campina Grande, representou o DF. Fez uma excelente, uma linda apresentação. Eu assisti. Parabéns à Sabugo. Hoje, Si Bobiá a Gente Pimba também estará lá em Campina Grande para representar vocês.
Em Canaã dos Carajás, no Pará, vamos nos encontrar com a Formiga da Roça, que vai representar a Liga, que vai competir num campeonato nacional, da CONFEBRAQ, a Confederação Brasileira de Entidades de Quadrilhas Juninas. A Eita Junino, grupo folclórico, vai representar Roraima lá no Pará.
Vocês podem ver que estão aqui atrás de mim alguns troféus nacionais da Eita Junino. Isso quer dizer o quê? Isso quer dizer muita coisa em relação ao nosso movimento junino. Essa cultura popular, essa cultura universal, essa cultura que atinge o nosso coração enche-nos de orgulho e de paixão. A Eita Junino representa cada uma das quadrilhas juninas brasileiras também dentro do seu movimento, dentro da sua característica.
Eu quero dizer a todos vocês, a todas as juninas do Brasil, a todos os quadrilheiros do País que hoje, além do Senador Izalci e de outros Parlamentares, temos um representante que fala também por nós de dentro do movimento junino. Nós estamos lutando para a instalação da frente parlamentar sobre o movimento junino. Com certeza, nos próximos dias, com as assinaturas que estão faltando, nós vamos fazer a instalação dessa frente e vamos ter muito mais força, com outros Parlamentares, para que possamos, cada vez mais, enaltecer e fazer com que o nosso movimento junino brasileiro cresça.
Quero que vocês, junto com o Senador Izalci, façam uma grande festa durante esta sessão. Vou ficar acompanhando tudo daqui, através do Youtube. Com certeza absoluta, se eu for convocado, estarei de volta para falar alguma coisa.
Parabéns a todos nós! Parabéns, Senador Izalci! Parabéns a todos os quadrilheiros e quadrilheiras do Brasil! Parabéns a todas as juninas brasileiras! Não vamos deixar de crescer. Somente assim vamos dar ao Brasil, sempre, nos meses de junho, julho, agosto, felicidade e também prosperidade, considerando a na nossa consciência e a nossa cultura.
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15:36
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O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. PSDB - DF) - Agradeço ao nosso Deputado Federal Defensor Stélio, que, juntamente conosco, apresentou o requerimento relativo a esta sessão solene do Congresso Nacional.
Impossibilitada de comparecer à sessão comemorativa do Dia Nacional do Quadrilheiro, em função de compromissos anteriormente assumidos, quero parabenizar o Senador Izalci Lucas e o Deputado Defensor Stélio Dener pela brilhante iniciativa em celebrar essa data tão importante para a cultura do Distrito Federal e do Brasil.
Em todos os anos do mandato a mim confiado pela população do Distrito Federal, tenho reforçado a parceria com os movimentos juninos da nossa Capital, por entender que as quadrilhas unem as pessoas, as famílias, num congraçamento sem igual, onde a amizade, o companheirismo e a cooperação são observados em todo o tempo, nas competições ocorridas nos quatro cantos da nossa terra.
Parabéns a todos e a todas que, a cada ano, reacendem a chama da alegria e da tradição que deve ser, cada vez mais, encorajada.
Cumprimento e parabenizo as quadrilhas que tão bem nos representam ontem e hoje em Campina Grande. E Campina Grande que se cuide. Brasília está chegando lá. Sabugo de Milho e Si Bobiá a Gente Pimba são dois excelentes grupos de quadrilhas juninas que nos representam muito bem. No sábado, Formiga da Roça vai representar o Distrito Federal no Pará.
O SR. PROF. PAULO FERNANDO (Bloco/REPUBLICANOS - DF. Para discursar. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, senhoras e senhores, pessoas que nos acompanham pela TV Câmara, inicialmente quero cumprimentar o meu diletíssimo amigo e ínclito Senador Izalci Lucas e o meu colega de partido Deputado Defensor Stélio Dener pela iniciativa desta sessão.
Ao cumprimentar o meu amigo Hamilton Tatu, cumprimento todos os brincantes, todos os dançarinos, costureiros, coreógrafos, todas as pessoas que participam desta grande família da quadrilha.
Estamos encerrando hoje o mês de junho, das tradicionais festas juninas, feitas em homenagem a São João, São Pedro e Santo Antônio. Em todo o Brasil, as festas juninas levam alegria à população, além de gerar riquezas com turismo e, principalmente, cultuar a tradição, a cultura popular e alavancar o sentimento religioso e a fortificação dos laços familiares.
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15:40
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A incomparável artista Inezita Barroso nos ensina que a quadrilha, também chamada de quadrilha junina, de quadrilha caipira ou de quadrilha matuta, é um estilo de dança folclórica coletiva popular em todo o Brasil.
Temos na festa de São João a tradicional fogueira, que tem um significado bíblico, católico. Santa Isabel, mãe de São João Batista, disse a Virgem Maria que, quando São João nascesse, acenderia uma fogueira para avisá-la. Segundo a tradição, Nossa Senhora viu de longe as chamas e foi visitar o menino João, primo de Jesus.
Mas, historicamente, a quadrilha teve origem na Inglaterra, no século XIII. Posteriormente, ela foi incorporada e foi adaptada à cultura francesa e se desenvolveu nos salões de dança a partir do século XVIII. Assim, a quadrilha se tornou popular entre os membros da nobreza europeia. Com a sua disseminação na Europa, a quadrilha chegou a Portugal.
A partir do século XIX, a dança se popularizou no Brasil, mediante a influência da Corte Portuguesa, sendo muito bem recebida pela nobreza do Rio, então sede da Corte.
Embora fosse uma dança dos meios aristocráticos, mais tarde a quadrilha conquistou o povo e adquiriu um significado novo e mais popular.
Vale a pena ressaltar que os indígenas brasileiros também celebravam a época da colheita do milho durante o mês de julho. Com a chegada dos missionários jesuítas portugueses, esse costume indígena uniu-se ao caráter religioso dos festejos católicos. O jesuíta escritor Fernão Cardim escreveu, em 1583, que a primeira festa eram as fogueiras de São João. Aldeias ardiam em fogo, e, no caso dos indígenas, para saltar as fogueiras, não os estorvava a roupa, ainda que algumas vezes chamuscassem o couro.
Este tempo em que celebramos o arraial, as bandeirinhas, o casamento na roça, o correio elegante, além das inúmeras iguarias oriundas do milho, como a broa, como a canjica, como o curau e como a pamonha, é tempo também de dançar a quadrilha, o xote, o baião, o reisado, o samba de coco e a ciranda.
Da quadrilha lembramos os personagens: os noivos, os pais do noivo e os da noiva, os padrinhos, as madrinhas, o padre, o sacristão, o delegado, o soldado, o juiz e o escrivão.
Quem não se lembra dos gritos do narrador: "Olha a cobra! É mentira! Olha a chuva! Já passou! A ponte quebrou! Nova ponte! O passeio dos namorados!"
Vou ler um texto do imortal escritor Luís da Câmara Cascudo. Antes, Sr. Presidente, digo que apresentei um projeto de lei que tem como objetivo declarar Câmara Cascudo como Patrono do Folclore Brasileiro. Ele é o autor do famoso Dicionário do folclore brasileiro, em que ele traz o relato de toda a tradição da cultura nordestina.
Sr. Presidente, nesta hora, quero celebrar todos aqueles que fazem parte desta grande família da quadrilha.
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15:44
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O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. PSDB - DF) - Convido todos a prestigiar a apresentação musical do cantor Thal Matos, do sanfoneiro Fernandinho Mangabeira e do grupo Trio Forró de Feira.
(Apresentação artística.)
(Palmas.)
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15:48
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O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. PSDB - DF) - Parabéns!
(Exibição de vídeo.)
O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. PSDB - DF) - Para vocês ficarem na expectativa, a exibição do vídeo já, já volta.
(Pausa.)
Enquanto eles preparam novamente o vídeo, eu tenho a alegria de fazer a entrega dos certificados de honra ao mérito aos homenageados: a nossa Deputada Distrital Dra. Jane Klebia; o Sr. Hamilton Teixeira dos Santos, Presidente da Confederação Nacional das Quadrilhas Juninas; e o Sr. Francisco Jozivaldo Ferreira da Silva, Presidente da União Junina.
Também faremos homenagem com o certificado ao Sr. Márcio Nunes Pinto, Presidente da Liga Independente de Quadrilhas Juninas do Distrito Federal e Entorno; à Sra. Diana Ribeiro Nunes, costureira e Vice-Presidente da Quadrilha Junina Os Caboclos do Sertão; ao Sr. Marcello Candido dos Santos, fotógrafo oficial do movimento junino do Distrito Federal; ao Sr. Anderson Pereira de Souza, Diretor do Centro Educacional 15 de Ceilândia; ao Sr. Wesley Fonseca, Administrador de Planaltina do Distrito Federal; e ao Sr. Robson Vilela Eiras, o Fusca, que receberá o certificado em nome do Deputado Federal Defensor Stélio Dener.
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15:52
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(Procede-se à condecoração.)
O SR. PROF. PAULO FERNANDO (Bloco/REPUBLICANOS - DF. Para discursar. Sem revisão do orador.) - Quebrando o protocolo, também gostaria de entregar o certificado ao Senador Izalci pela luta e defesa em prol da família quadrilheira em todo o Brasil.
(Procede-se à condecoração.)
(Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. PSDB - DF) - Concedo agora a palavra à nossa Deputada Distrital Dra. Jane Klebia.
Considero vocês o grupo mais animado de todos os coletivos. Em 42 anos de serviço público, nunca encontrei em comunidade nenhuma, em coletivo nenhum, tanta alegria quanto a de vocês, quando eu os vejo, de verdade, especialmente nesse circuito de que tenho participado.
Já que o Senador e o Deputado citaram Ariano Suassuna, eu vou citar aqui o Dominguinhos. Quando eu os vejo dançando, vem à minha cabeça aquela música que diz: "Olha, isso aqui tá muito bom, isso aqui tá bom demais. Olha, quem tá fora quer entrar, mas quem tá dentro não sai". Vocês não saem, e um monte de gente fica querendo entrar. É uma sensação muito boa.
Então, para mim foi uma enorme, uma grata, uma absoluta surpresa conhecer o movimento junino como tive a oportunidade de conhecer este ano. Conhecia um pouquinho, ia a um evento ou outro, então vocês me encontraram. Não fui eu que os encontrei.
A felicidade foi muita de ter sido encontrada por vocês. Começou ali pelo Waguinho, que levou o Márcio lá ao meu gabinete, e me fizeram esse convite. Nem pensei duas vezes; falei: "Quero estar com vocês". E vai ser uma parceria para muito tempo, de verdade. Eu aprendi quanta alegria vocês têm para dar.
Falar de quadrilha junina é falar de alegria, de interação, de ocupação de espaço público, de vínculo, de convivência.
É um ambiente de muita alegria. Eu vejo vocês se apresentando e, quando termina, tem gente chorando, mas chorando de dor, chorando porque se machucou. Mas, na hora, é um sorriso muito largo, é muita alegria, e saímos dali muito felizes.
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Então, desejo a todos vocês muita sorte, que vocês espalhem essa boa cultura sempre que tiverem oportunidade. E não é uma coisa que acontece só no mês junino, vocês passam aí boa parte do ano juntos ensaiando, às vezes, para uma única apresentação. Isso é muito bacana!
Eu tenho abraçado sistematicamente as comunidades, os projetos de Brasília, mas esse foi um dos projetos que vai marcar a minha gestão, por ter tido a oportunidade de me abrir, ser recebida e acolhida por vocês. Uma boa parte é da comunidade, do meu território, da minha quebrada, como eu falo. Paranoá e Itapuã me abraçaram. E eu abracei vocês. Sou casada definitivamente com todos os projetos da cidade. E esse é um dos grandes projetos que eu quero abraçar. E não o deixo nunca mais.
Eu devia ter começado cumprimentando a Mesa, Senador. Eu fiz o inverso, falei com todo mundo e vou cumprimentá-lo por último.
Senador, muito obrigada por ter me convidado. Muito obrigada por me permitir fazer parte disso. Sei que o senhor é um entusiasta. Antes de eu chegar, o senhor já estava cuidando desse grupo folclórico muito bacana, que é cultura pura.
Então, parabéns ao senhor e aos demais membros da Mesa, aos representantes de liga que estão aqui. Eu sei do esforço de vocês para realmente manter esse grupo unido, buscar recursos e buscar condições. Que cada vez vocês tenham mais condições, uma vez que está sendo dada visibilidade a vocês. Cada vez que os colocamos na rede social, mais pessoas descobrem o movimento junino. Então, sintam-se por mim abraçados e levem o meu abraço aos outros.
O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. PSDB - DF) - Que bom que nós encontramos uma Deputada Distrital para cuidar de todos os grupos!
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16:00
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Estava falando com o Márcio ali agora, dizendo: "Márcio, há tanto rostos novos aqui". Eu vejo aqui um monte de rosto. Eu vejo o Isaías ali, que estava hoje lá na Globo. Parabéns, Isaías. Vejo o Waguinho, vejo o Alan, vejo o Luciano, vejo o Aurélio. Há um monte de gente aqui. Os meninos da Êta Lasqueira, minha noiva e sua galera. E aí há muitos outros aqui. Mas há muitos rostos novos, não é, Fernandinho? Há muita gente nova. E eu falei: "Rapaz, então isso é sinal de que a coisa está dando certo".
Quando eu olhei daqui de cima aí para baixo, eu falei: "Rapaz, eu vejo tantos cangaceiros, tantos vaqueiros e tantos sertanejos". Será que Brasília está retornando a fazer o que não devia ter deixado de fazer? Será? Eu acredito que está. Porque muitas vezes existe uma falsa ilusão.
E por que eu digo isso? Porque Brasília tem 11 títulos nacionais: Si Bobiá, a Gente Pimba tem um; Arroxa o Nó, que está ali na minha frente tem um; Aurélio, que não valoriza muitas vezes seu Arraiá Brasil tem um, com a Quadrilha Ribuliço; Mala Veia tem um e Pau Melado, da qual faço parte, tem sete. Então, Brasília tem onze títulos nacionais. E esses onze títulos nacionais decorrem de sua tradição, dos seus trejeitos, da sua cultura, da sua "arriuna", da sua tipicidade, do casal de noivos que pontua a quadrilha, que desenha os desenhos coreográficos, da coreografia que é feita através dos desenhos coreográficos, mas sem nunca esquecer os cinco movimentos obrigatórios do movimento junino, da marcação, como eu que sou doido. Calma, vai piar só mais um pouquinho, que eu vou entrar agora.
O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. PSDB - DF) - Pode usar o tempo à vontade.
O SR. HAMILTON TEIXEIRA DOS SANTOS - Para finalizar, eu queria dizer que Brasília está voltando a ser o que era. E ela vai voltar muito rapidamente. E eu queria dizer também que em Brasília há uma particularidade, nós temos duas entidades. E eu queria dizer que essas duas entidades de Brasília precisam também ser respeitadas, tanto um lado como o outro, a exemplo do Rio de Janeiro. E eu queria mandar um alô para quem está no Rio de Janeiro. O Rio de Janeiro fomentou 15 festivais com 150 mil reais; fomentou 100 quadrilhas juninas com 50 mil reais. Em Roraima, meu amigo Stélio Dener, lá eles têm recursos da Prefeitura e recursos do Estado.
Vamos fazer agora dias 28, 29 e 30 aqui em Brasília, em Brazlândia, o campeonato brasileiro. Por incrível que pareça, ainda há Estado que não consegue mandar a sua representante. Quando, na verdade, graças a Deus, depois de 2018, quando eu falava aqui nesta Casa, e depois falei em 2018, parece que Deus abençoou, através do Armandinho do Acordeon, da banda Fulô de Mandacaru.
Quero mandar um alô a você, meu irmão, porque você é guerreiro, você protege e você defende os trios de pé de serra. Quem tem que prevalecer dentro dos Estados e das Prefeituras são de fato vocês. Você tem que fazer o seu São João, mas você tem que valorizar os seus trios de pé de serra, você tem que valorizar as bandas de forró, e, principalmente, as quadrilhas juninas.
Quero mandar aqui um alô ao Deputado Fernando Rodolfo, que, recentemente, parece-me que semana retrasada, aprovou aqui a Lei Luiz Gonzaga, que destina recursos às festas que vão ocorrer agora Brasil afora; verdadeiramente, 80% dos recursos serão fomento para quem faz o São João, que são as bandas de forró, os trios de pé de serra e, de fato, as quadrilhas juninas.
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O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. PSDB - DF) - Concedo a palavra ao Sr. Francisco Jozivaldo Ferreira da Silva, Presidente da União Junina.
Eu quero cumprimentar a Mesa; todas as mulheres, em nome da Deputada que está presente hoje aqui; o nosso Senador.
Eu vou ser bem breve. Já falaram da nossa cultura. Já falaram da nossa história. Então, sobrou bem pouco, não é?
Primeiramente, eu quero agradecer ao Senador por me dar esta oportunidade e ao Deputado Stélio, que está nos defendendo, lutando e brigando pela melhoria do nosso movimento, porque aqui em Brasília, especificamente, não mudou muita coisa ainda, não! Eu até vi uma matéria recentemente sobre o investimento da Secretaria de Cultura: 2 milhões e 800 mil reais de fomento. Eu aposto com quem quiser que a maioria dos grupos aqui está toda endividada. Para onde é que foram esses 2 milhões de reais? Para a estrutura? Para o meu grupo não foi. Eu ainda estou pagando o meu traje, que comprei fiado.
Enfim, é muito importante que quem nós elegemos nos defenda, nos proteja e faça com que esses recursos que divulgam com tanta propriedade realmente cheguem até vocês, cheguem aos grupos de verdade. Eu acredito que, quando todos os grupos forem respeitados igualmente, nós teremos espetáculos melhores, teremos eventos melhores.
O nosso recurso deve vir diretamente para a ponta: para a costureira, para o fazedor de quadrilha, para o maquiador, para todos que constroem essa cadeia produtiva. Enquanto isso não chegar para nós de verdade, sempre vamos estar batendo palma, fazendo aquele circulozinho bonito dentro do nosso "arraiá". Isso é só um desabafo, porque estamos entrando em julho, e a União Junina está com projeto parado na Secretaria de Cultura para executar apenas 400 mil reais. Não conseguimos executar ainda. Estamos dentro da festa dos outros para realizar o nosso arraiá.
O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. PSDB - DF) - Concedo a palavra ao Sr. Márcio Nunes Pinto, Presidente da Liga Independente de Quadrilhas Juninas do Distrito Federal e Entorno.
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16:08
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Estou mais uma vez nesta Casa e quero cumprimentar, desde já, o nosso Senador, uma pessoa que sempre apoiou esse movimento, desde quando era Deputado, e, agora, no Senado, continua nos apoiando.
Então, em nome do Senador Izalci, eu quero dar boas-vindas a esse movimento lindo, que é a quadrilha junina.
Em todos os anos, nós chegamos aqui e aproveitamos o momento de festividade para cobrar, para desabafar, mas vou fazer diferente neste ano. Eu quero, mais do que nunca, agradecer a todos os quadrilheiros — não só da Liga, pois não temos só a Liga no DF; temos também a União. Eu quero agradecer a cada um, porque nós somos o maior movimento cultural do DF. Só precisamos ser valorizados. O que nós fazemos nestes meses de junho e julho é inacreditável.
Eu quero agradecer profundamente a cada um que segurou a nossa mão; a mão do Jozivaldo, Presidente da União Junina; a mão do Márcio, Presidente da LINQDFE, e caminhou nessa jornada, porque não foi uma jornada fácil. Não está sendo fácil, mas está saindo.
Estamos encerrando, Senador. Neste fim de semana, haverá a nossa última etapa. E ainda dá tempo. Espero que a Formiga seja a campeã mesmo, mas ainda temos uma etapa a ser disputada. Aguardamos todos lá para comemorarmos o Dia do Quadrilheiro. Queremos comemorar com o Senador, com a Deputada, com o Deputado Maximo, com a Senadora Leila, que investem recursos no movimento junino pela LINQDFE. Queremos comemorar essa vitória que foi o Circuito de Quadrilhas Juninas. Que mais Deputados possam comprar essa ideia!
Para finalizar, eu quero fazer um agradecimento a cada um de vocês que gasta seu tempo e sua saúde, durante meses no frio, ensaiando para apresentar ao público, que, às vezes, nem conhece o que nós passamos realmente na nossa base, na nossa comunidade, na nossa quadra, a nossa realidade.
O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. PSDB - DF) - Concedo a palavra à Sra. Diana Ribeiro Nunes e aproveito para lhe entregar o Certificado de Honra ao Mérito. (Pausa.)
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Quero parabenizar o Márcio, um guerreiro. A nossa LINQDFE está firme e forte, está linda! Obrigada a você, à Gabi e a todos da sua equipe.
O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. PSDB - DF) - Concedo a palavra ao Marcello Candido dos Santos, fotógrafo oficial do movimento junino, e já o convido para receber o certificado.
(Palmas.)
Para quem não sabe, eu sou quadrilheiro desde 2007, se não me engano. Eu dancei por muitos anos e virei fotógrafo do movimento junino. De lá para cá, nós temos fortalecido o movimento junino do Distrito Federal.
O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. PSDB - DF) - Concedo a palavra ao Sr. Anderson Pereira de Souza, Diretor do Centro Educacional 15 da Ceilândia.
(Palmas.)
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Ao contrário da maioria de vocês, eu não sou quadrilheiro raiz., não sei dançar, sou completamente desengonçado. Mas eu fico muito feliz quando vejo as apresentações. Eu fico feliz também quando vejo que existem pessoas fora do movimento junino que olham para o movimento, porque, na verdade, ele não é apenas um momento de festa. Muitas vezes, quem vê a apresentação da quadrilha se encanta, acha tudo muito bonito, mas vai para casa e espera o próximo ano para vê-la novamente. E nós sabemos que não é bem assim. O movimento junino é vivo o ano inteiro. O Senador disse que começa em janeiro. Eu me atrevo a dizer que quem começa em janeiro já começa atrasado, porque precisa ter tema, roupa, figurino. Então, na verdade, essa roda não para.
Eu vim aqui pedir — não sei qual será o alcance desse pedido — às escolas que contribuam para o movimento junino, abram suas portas para esse movimento. Lá no CED 15 de Ceilândia, uma das nossas principais missões é formar cidadãos capazes de exercer sua cidadania de forma ética, de forma solidária, de forma consciente, de forma crítica e de forma transformadora. A quadrilha faz isso. Ela tem o poder de fazer a diferença na vida de um aluno, na vida de uma escola. Nós temos vivenciado isso.
Eu lembro a primeira vez que vi uma apresentação de quadrilha. Eu já trabalhava na escola. Isso foi em 2003. Eu lembro exatamente a forma como aquele momento me encantou. Naquele dia, eu vi a Guerra de Canudos na apresentação da Quadrilha Ribuliço, comandada pelo Aurélio. Isso mudou a minha vida, mudou o meu olhar para as atividades dentro da escola, para os projetos. Eu era professor apenas em sala de aula. Hoje eu continuo professor. Estou na Direção temporariamente.
O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. PSDB - DF) - Concedo a palavra ao nosso Administrador de Planaltina, Wesley Fonseca, que representa aqui todos os Administradores do Distrito Federal.
(Palmas.)
Realmente, é um prazer estar aqui representando os Administradores Regionais do Distrito Federal, os representantes das Administrações Regionais, em especial de Planaltina, nossa querida e amada cidade, que daqui a alguns dias vai completar 164 anos.
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A partir do momento em que o professor não deixa morrer a cultura da quadrilha junina na escola, isso representa muito para a comunidade, representa muito para as pessoas. E essa cultura cada vez mais se desenvolve, cresce e propaga essa energia, essa alegria maravilhosa, que é transmitir a atração junina, a quadrilha junina no Distrito Federal, no Brasil e no mundo.
O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. PSDB - DF) - Quero chamar aqui também o Sr. Robson, conhecido como Fusca, para receber uma homenagem em nome do Deputado Federal Defensor Stélio Dener.
(Palmas.)
Agradeço ao Senador Izalci Lucas por este evento maravilhoso. Desde a época da festa junina, em Taguatinga, no Arimatéia, quando eu era muito novo, ele sempre esteve conosco, com o movimento junino, com o seu carro de som. É louvável o senhor estar aqui hoje no Senado, representando esse grande movimento junino.
Quero também saudar algumas pessoas que foram extremamente importantes para o movimento junino, como a criação do Brasília Junino: o nosso antigo Deputado Distrital Wasny de Roure; o Deputado Distrital Sardinha; também o ex-Governador e Deputado Rodrigo Rollemberg, que ajudou muito o movimento junino no decorrer desse tempo.
Senador, com a LINQ-DFE e a União Junina, já tivemos reuniões no Ministério da Cultura — juntamente com o Hamilton Tatu —, onde a Ministra já se colocou à disposição para, no ano que vem, apresentar os projetos das duas instituições. Estivemos também no Ministério do Turismo, onde esses projetos vão ser recebidos. Mas projeto sem dinheiro, Senador, é aquele cheque sem fundo. Eu sei que o senhor vai colocar recursos, como vem fazendo.
Eu peço aos Deputados que estejam assistindo a esta solenidade que façam como o nosso Senador, o nosso Deputado Defensor Stélio Dener e os demais aqui, observem que isso é muito pequeno comparado à cadeia produtiva do DF. Vou dar um exemplo: são mais de 15 mil pessoas assistindo à etapa do circuito, são 15 mil pessoas gastando; paga-se 1 milhão e pouco numa etapa ou 500 mil reais, e o que volta aos cofres públicos é muito maior do que isso. Estou falando do Distrito Federal. Se pensarmos numa questão maior, em âmbito nacional, será algo muito maior do que isto que estou trazendo.
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O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. PSDB - DF) - Antes de exibir o vídeo institucional, concedo a palavra ao Luciano Lima, Presidente do Movimento Triscou Queimou.
(Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. PSDB - DF) - Obrigado, Luciano.
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Então, falar de Xodó do Cerrado, para mim, é falar de um sonho realizado. São 10 anos de muita luta, mas de muita alegria. Eu digo que o Xodó do Cerrado não é apenas um resgate da cultura junina, que defendemos com tanto orgulho, dentro das escolas. Eu digo que o Xodó do Cerrado é um resgate de vidas.
O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. PSDB - DF) - Convido também o representante da Quadrilha Xique-Xique, Isaías, para dar uma palavrinha.
(Manifestação da plateia: Boa tarde!)
O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. PSDB - DF) - Bom demais!
Obrigado, viu, Senador, por mais uma vez o senhor abrir a porta aqui para a gente, por fazer essa festança bonita. É um tanto de gente bonita aqui, sô!
Quero cumprimentar todos da Mesa, Jozivaldo, Tatu, meu Presidente Márcio Nunes, e cumprimentar todos vocês, desejar um feliz Dia Nacional do Quadrilheiro Junino a cada um de vocês e fazer um convite especial — viu, Senador? — para nos assistir hoje, em Sobradinho, na terceira e última etapa da LINQ-DFE do modo de acesso. Mas amanhã tem mais: a final do especial. E de coração, quero agradecer mesmo, Senador, pelo que o senhor sempre vem fazendo para o movimento junino do Distrito Federal e Entorno. Depois que o senhor chegou para cuidar de nós, o movimento se transformou em outro. Muitos grupos aqui, hoje, existem por causa do senhor.
O senhor me desculpe o jeito caipira, jeca de falar aqui, mas o senhor é uma pessoa que sempre vai estar no coração de todos nós quadrilheiros. Eu tenho certeza de que todo o quadrilheiro junino sabe quem é o Senador Izalci e tem um carinho muito especial pelo senhor. Que o senhor continue sempre sendo essa pessoa maravilhosa, essa pessoa carinhosa com o nosso movimento junino e que Deus sempre abençoe o senhor, seus projetos e sua família. O senhor sempre está dando esse apoio para todo o movimento junino.
O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. PSDB - DF) - Obrigado.
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(Exibição de vídeo.)
(Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. PSDB - DF) - Neste momento, convido todos a prestigiarem a apresentação da Quadrilha Junina Xodó do Cerrado, de Planaltina.
(Pausa.)
(Apresentação artística.)
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O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. PSDB - DF) - Maravilha! Muito lindo!
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(Apresentação artística.)
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O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. PSDB - DF) - Obrigado. Parabéns!
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Trata-se de um projeto pedagógico, cultural e social desenvolvido com os estudantes da rede pública de Planaltina desde 2013. Esse projeto tem como objetivo resgatar e preservar a cultura junina, além de colaborar com o desenvolvimento pessoal, social e pedagógico dos estudantes participantes do projeto.
Ao longo desses 10 anos de existência, a Quadrilha Junina Forró do Cerrado fez várias apresentações e participações, contribuindo para a disseminação da cultura junina e da cultura planaltinense. O grupo faz em média 35 apresentações por ano, em escolas, em igrejas, em locais públicos e comunitários. Ele conta com a parceria dos pais, dos professores, dos servidores, dos artesãos, dos artistas locais e da comunidade em geral.
Atualmente, o projeto é desenvolvido com 60 estudantes da rede pública de Planaltina, no Centro de Ensino Fundamental Nossa Senhora de Fátima, e é coordenado pela Profa. Lucineide Amorim. Os estudantes participam de oficinas de leitura, dança, teatro, expressão corporal, cultura brasileira, cultura junina, caracterização e figurino.
Como foi anunciado aqui, eu espero que, de fato, o Governo, seja federal, seja local, realmente trate o movimento junino como uma política de Estado, e não como uma política de Governo, para que nós possamos ter, a cada ano, mais adesões, mais jovens, como nós vemos aqui, com muita alegria.
Como foi dito aqui, as primeiras apresentações foram ainda no Arimatéia, em 1997. Então, desde 1997, nós acompanhamos o movimento, e sei das lutas de vocês. Quantos guaranás... Já está fazendo aniversário também! Quantas escolas visitei! Muitas ainda precisam ter a porta aberta para o movimento junino. Quantos movimentos, quantos grupos ensaiaram fora das escolas, nos estacionamentos, muitas vezes sem banheiro e sem água! Muita gente, durante muito tempo — e eu não sei se estão vendendo ainda —, vendeu água, bilhete, feijoada ou rifa para conseguir chegar aonde vocês chegaram!
O Deputado Prof. Paulo Fernando, que está aqui, ao nosso lado; a Senadora Leila, que se manifestou; a nossa Deputada Distrital Doutora Jane, que substitui em boa hora o nosso Deputado Reginaldo Sardinha, que também sempre participou do movimento junino, todos participaram conosco desta sessão. Eu tenho certeza de que a cada ano nós vamos conseguir mais pessoas.
ENCERRAMENTO
O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. PSDB - DF) - Cumprida a finalidade desta Sessão Solene do Congresso Nacional, agradeço a todos da Mesa e aos participantes, que nos honraram com a sua presença.
(Levanta-se a sessão às 16 horas e 51 minutos.)
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