4ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 55 ª LEGISLATURA
15ª SESSÃO
(Sessão Deliberativa Extraordinária)
Em 27 de Fevereiro de 2018 (Terça-Feira)
às 20 horas
Horário
20:00
ABERTURA DA SESSÃO
O SR. PRESIDENTE (JHC. PSB - AL) - A lista de presença registra na Casa o comparecimento de 455 Senhoras Deputadas e Senhores Deputados.
Está aberta a sessão.
Sob a proteção de Deus e em nome do povo brasileiro iniciamos nossos trabalhos.
LEITURA DA ATA
O SR. PRESIDENTE (JHC. PSB - AL) - Fica dispensada a leitura da ata da sessão anterior.
EXPEDIENTE
(Não há expediente a ser lido.)
O SR. IVAN VALENTE (PSOL - SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, peço novo painel.
O SR. PRESIDENTE (JHC. PSB - AL) - Novo painel.
Passa-se às
BREVES COMUNICAÇÕES
O SR. PRESIDENTE (JHC. PSB - AL) - Antes de dar prosseguimento à sessão, esta Mesa dá conhecimento ao Plenário do seguinte
Ato da Presidência
Nos termos do inciso II do art. 34 do Regimento Interno, esta Presidência decide constituir Comissão Especial destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei nº 6.814, de 2017, do Senado Federal, que “institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e revoga a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, a Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002, e dispositivos da Lei nº 12.462, de 4 de agosto de 2011”, e
RESOLVE
I - designar para compô-la, na forma indicada pelas Lideranças, os Deputados constantes da relação anexa;
II - convocar os membros ora designados para a reunião de instalação e eleição, a realizar-se no dia 28 de fevereiro, quarta-feira, às 14 horas, no Plenário 03 do Anexo II.
Brasília, 27 de fevereiro de 2018.
COMISSÃO ESPECIAL
PROPOSIÇÃO: PL 6.814/17
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PODE/PMN /PRP/PSDC/PEN/PRTB
Titulares: Augusto Coutinho (SD), Bacelar (PODE), Cacá Leão (PP), Celso Maldaner (PMDB), Fábio Garcia (DEM - vaga do PSB), Fábio Reis (PMDB), Jhonatan de Jesus (PRB), João Arruda (PMDB), Jorge Côrte Real (PTB), Laercio Oliveira (SD), Lúcio Vieira Lima (PMDB), Marcos Vicente (PP), Paulo Azi (DEM), Vitório Galli (PSC), Toninho Pinheiro (PP), 2 vagas.
Suplentes: Carlos Henrique Gaguim (PODE), Cristiane Brasil (PTB), Lindomar Garçon (PRB), Rodrigo Pacheco (PMDB) e Valdir Colatto (PMDB), 10 vagas.
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Titulares: João Carlos Bacelar (PR), João Paulo Keinübing (PSD), Milton Monti (PR), Thiago Peixoto (PSC), 5 vagas.
Suplentes: Edmar Arruda (PSD), João Rodrigues (PSD), Toninho Wandscheer (PROS), 7 vagas.
PSDB/PSB/PPS/PV
Titulares: Arthur Oliveira Maia (PPS), Bebeto (PSB), (Deputado do DEM ocupa a vaga), 4 vagas.
Suplente: Hugo Leal (PSB), 6 vagas.
O SR. GLAUBER BRAGA (PSOL - RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, de que se trata essa Comissão? Perdão.
O SR. PRESIDENTE (JHC. PSB - AL) - Trata-se da constituição de uma Comissão Especial destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei nº 6.814, de 2017, do Senado Federal, que institui normas para licitações e contratos da Administração Pública, revoga a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, a Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002, e dispositivos da Lei nº 12.462, de 4 de agosto de 2011.
O SR. GLAUBER BRAGA (PSOL - RJ) - Obrigado, Presidente.
O SR. PRESIDENTE (JHC. PSB - AL) - Pois não, Deputado.
20:04
O SR. PRESIDENTE (JHC. PSB - AL) - Tem a palavra o Deputado Caetano.
O SR. CAETANO (PT - BA. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ontem na Bahia o Secretário Estadual Jaques Wagner, ex-Governador da Bahia, foi surpreendido com uma busca e apreensão na sua casa feita pela Polícia Federal.
O ex-Governador tem total interesse na apuração desses fatos, pois tem absoluta convicção, Sr. Presidente, de que as suspeitas são infundadas. Esse inquérito vem desde 2013. O Governador foi ouvido na condição de testemunha nesse inquérito da Polícia Federal e, consequentemente, se colocou à disposição da Justiça para prestar qualquer esclarecimento.
Durante esse período todo não lhe foi solicitado nenhum documento por parte da Polícia Federal. De repente ele foi surpreendido quando chegou a TV Bahia, da Rede Globo, na sua residência, antes da Polícia Federal, o que é estranho, e esta fez a busca e apreensão no seu apartamento.
Isso é estranho porque o ex-Governador hoje desponta nas pesquisas como o candidato a Senador mais forte, juntamente com o Governador Rui Costa, que irá para a reeleição e será vitorioso. Esse inquérito está rolando há 5 anos com o ex-Governador na condição de testemunha, e justamente neste ano eleitoral ele tem a sua casa ocupada pela Polícia Federal.
Nós queremos que se faça justiça com relação a isso. O Governador tem o seu direito de defesa, para que ele possa mostrar para o mundo, para o Brasil e para a Bahia sua total isenção nessas denúncias que foram efetivadas e noticiadas em toda a imprensa brasileira.
Toda a nossa solidariedade e o nosso apoio ao ex-Governador Jaques Wagner.
O SR. PRESIDENTE (JHC. PSB - AL) - Tem a palavra a Deputada Benedita da Silva.
A SRA. BENEDITA DA SILVA (PT - RJ. Sem revisão da oradora.) - Sr. Presidente, eu quero mais uma vez, desta tribuna, parabenizar a Diretora Maria Augusta Ramos pelo documentário O Processo, que acaba de conquistar o grande prêmio do público no Festival de Berlim.
No momento em que o golpe no Brasil tenta, por meio do ilegítimo Ministro da Educação censurar uma disciplina acadêmica da UnB sobre o golpe de 2016, o documentário de Maria Augusta Ramos, que narra justamente os bastidores dessa conspiração contra a Presidenta Dilma, é premiado em um dos maiores festivais de cinema do mundo.
Sr. Presidente, que a arte e a educação possam, cada vez mais, refletir e denunciar o golpe no Brasil. Mais Maria Augusta e menos Mendonça Filho.
Era o que eu tinha a dizer.
Peço a publicação do meu pronunciamento pelos meios de comunicação da Casa.
DISCURSO NA ÍNTEGRA ENCAMINHADO PELA SRA. DEPUTADA BENEDITA DA SILVA.
O SR. PRESIDENTE (JHC. PSB - AL) - Tem a palavra a Deputada Maria do Rosário.
A SRA. MARIA DO ROSÁRIO (PT - RS. Sem revisão da oradora.) - Sr. Presidente, eu quero manifestar nesta tribuna a minha solidariedade à Deputada Estadual Ana Paula Lima, do PT de Santa Catarina. E a minha solidariedade se estende a todas as mulheres Parlamentares de Santa Catarina e do Brasil, que muitas vezes nos Parlamentos são agredidas, atacadas, como aconteceu agora esta semana. Um Parlamentar, em Santa Catarina, desrespeitou profundamente a competente e dedicada Deputada, que tem vários mandatos, uma mulher, uma lutadora.
Que ela receba o nosso abraço, a nossa consideração e saiba que as mulheres se preparam para desbravar novos espaços. Às vésperas do 8 de março nós olhamos no rosto das mulheres que estão neste plenário e dizemos: “Sim, nós viemos aqui não apenas por nós, mas por todas as mulheres brasileiras”, sobretudo por aquelas que sofrem violência doméstica, que são desrespeitadas nas ruas ou nos ambientes de trabalho.
Basta de violência contra as mulheres, Sr. Presidente, Srs. Deputados!
20:08
O SR. PRESIDENTE (JHC. PSB - AL) - Como nós estamos fazendo a punho a ordem dos inscritos, eu gostaria de comunicar que os três próximos colegas convidados são o Deputado Orlando Silva, o Deputado Silas Câmara e a Deputada Jandira Feghali. E nós já estamos observando o Deputado Alberto Fraga.
Concedo a palavra ao Deputado Orlando Silva.
O SR. ORLANDO SILVA (PCdoB - SP. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, eu quero, em nome da bancada do PCdoB, dar um grande abraço em Jaques Wagner, uma liderança política da vida inteira.
Jaques Wagner foi líder juvenil no Rio de Janeiro; importante liderança sindical do processo de luta pela redemocratização do Brasil; Deputado Federal que se destacou inclusive como Líder da bancada do Partido dos Trabalhadores. Foi também Governador da Bahia eleito e reeleito e fez o sucessor, o Governador Rui Costa, que faz um belíssimo trabalho na Bahia no momento presente. Foi ainda Ministro da Defesa; Ministro da Articulação Política; Ministro da Casa Civil.
Liderança política que tem uma trajetória exemplar, Jaques Wagner, infelizmente, foi vítima de uma brutal violência desse processo de judicialização da política. Ele alçava o primeiro nível da política brasileira, e foi vítima de um ataque vil, de um ataque baixo.
Quero que o Governador Jaques Wagner se sinta abraçado por toda a militância do PCdoB. E quero que o Governador Jaques Wagner saiba que nós confiamos nele.
A história vai mostrar que ele está ao lado da verdade. Ele será absolvido e, ao final do inquérito, ficará claro que houve politização para tentar desgastar essa que é uma das grandes lideranças políticas do nosso País.
Um grande abraço, Governador Jaques Wagner!
O SR. PRESIDENTE (JHC. PSB - AL) - Concedo a palavra ao Deputado Silas Câmara.
O SR. SILAS CÂMARA (Bloco/PRB - AM. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, hoje tomou posse o Ministro da Segurança Pública do País — belo nome, boa escolha! —, mas eu queria fazer um registro: Ministério da Segurança Pública, sem política de guarda de fronteira, de segurança nas fronteiras, não vai resolver o problema.
O Brasil não fabrica as armas que os bandidos e os traficantes estão usando para assustar a população brasileira. O Brasil não produz as drogas que os traficantes usam, comercializando, para potencializar a economia do crime no País. Portanto, Sr. Presidente, à margem da segurança de fronteira, temos que ter transversalidade entre Forças Armadas, Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Inteligência pujante, com investimento neste País.
Também temos que ter um forte sistema de comunicação e vigilância integrado, Sr. Presidente — é um absurdo que se tenha gasto tanto nas Olimpíadas e hoje o sistema esteja completamente desarticulado entre os Estados e o Governo Federal —, além de um sistema de identificação nacional que dê às polícias, à inteligência e também à investigação capacidade de resposta rápida, para que a segurança pública possa ser sentida pela população, sem esquecer a valorização do ser humano, do homem e da mulher, que trabalha fazendo segurança pública no País e seus familiares.
Era o que eu tinha a dizer.
Muito obrigado, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE (JHC. PSB - AL) - Agradeço, Deputado Silas Câmara.
20:12
O SR. PRESIDENTE (JHC. PSB - AL) - Concedo a palavra à Deputada Jandira Feghali.
A SRA. JANDIRA FEGHALI (PCdoB - RJ. Sem revisão da oradora.) - Sr. Presidente, eu uso o microfone do Parlamento brasileiro para render uma homenagem ao Prof. Theotonio dos Santos, que nos deixou hoje. Tenho certeza de que esta homenagem não é apenas em meu nome e em nome do Partido Comunista do Brasil. É uma homenagem que o Brasil, que a América Latina e os grandes pensadores ao redor do mundo deveriam render-lhe.
Theotonio sempre teve lado. Ele foi professor, um grande pensador, um grande brasileiro, um grande patriota, que sempre defendeu o seu País e a América Latina. Ele sempre foi um crítico contundente do capitalismo, principalmente do capitalismo moderno.
Certamente, ele nos deixa seu legado, seus escritos, sua fala. Eu pude conhecê-lo — tive esse prazer —, ouvi-lo e ler seus escritos. Tenho certeza de que a falta que ele fará não será substituída pelo que deixou — e deixou muito.
Ele formará muitas gerações, em nome não só da nacionalidade, mas também de um futuro socialista e justo, de superação das desigualdades, de valores fortes, de solidariedade e de construção daquilo que nós esperamos, uma construção totalmente antagônica ao que vivemos hoje, em nome da concentração desse capitalismo desastroso e selvagem, que é o capitalismo financeiro.
Nossa homenagem ao Prof. Theotonio dos Santos, em nome da solidariedade, do afeto, da justiça e do que queremos para a humanidade.
Muito obrigada, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE (JHC. PSB - AL) - Muito obrigado.
Concedo a palavra ao Deputado Alberto Fraga.
O SR. ALBERTO FRAGA (DEM - DF. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, eu queria parabenizar a Frente Parlamentar da Segurança Pública por ter conseguido uma das suas maiores vitórias nesta Casa, a criação do Ministério da Segurança Pública, bandeira dessa Frente Parlamentar. A bandeira da segurança pública faz com que muitos colegas nesta Casa se unam para lutar por segurança pública de qualidade.
Não posso, também, deixar de elogiar o Ministro Raul Jungmann por sua postura e por sua escolha para assumir o Ministério. Ele, hoje, lamentavelmente, se despede do Parlamento, mostrando que tem um grande desafio pela frente. Eu tenho certeza de que ele vai dar conta dessa missão. É uma missão difícil, mas não é impossível.
Este País não pode mais legislar sobre segurança pública por espasmos. Toda vez que há uma crise, fala-se em segurança pública. Agora, com a criação do Ministério, acredito que isso vai acabar. Confiamos no trabalho do Ministro Jungmann. Sei que ele vai estar sempre em contato com a bancada que lida, nesta Casa, no seu dia a dia, com assuntos de segurança pública. Em tudo isso, há um vencedor: o povo brasileiro.
Parabenizo também a coragem do Presidente Michel Temer, que atendeu aos nossos apelos. Certamente, esse é um Ministério que vai lhe render mais frutos, porque nós vamos lidar com a segurança pública e salvar muitas vidas neste País.
Muito obrigado, Sr. Presidente.
O SR. SILVIO COSTA (Bloco/AVANTE - PE) - Presidente!
O SR. PRESIDENTE (JHC. PSB - AL) - Deputado Silvio Costa.
O SR. SILVIO COSTA (Bloco/AVANTE - PE. Sem revisão do orador.) - Presidente, eu já vi muita coisa nesta Casa, mas jamais iria imaginar ver Fraga elogiando Raul Jungmann, porque Fraga é da bancada da bala e Raul Jungmann sempre foi contra a bancada da bala.
20:16
Eu não estou entendendo mais nada nesta Casa! Sinceramente, eu acho que muita gente aqui está precisando ir ao psiquiatra. Espero, Fraga, que não seja o seu caso. Você elogiar Raul Jungmann, sinceramente, é uma coisa que eu queria que ficasse registrada nos Anais desta Casa.
O Coronel Fraga está elogiando Raul Jungmann, o homem que ele esculhambava aqui — esculhambava. Eu vou pegar o que ele dizia de Raul Jungmann. É impressionante!
O SR. ALBERTO FRAGA (DEM - DF) - Eu só debatia, Presidente, só debatia. (Risos.)
Eu sempre discordo das ideias. Jamais ataco alguém de forma pessoal.
O SR. SILVIO COSTA (Bloco/AVANTE - PE) - Você não debatia; você batia.
O SR. PRESIDENTE (JHC. PSB - AL) - Tem a palavra o Deputado Bohn Gass.
O SR. BOHN GASS (PT - RS. Sem revisão do orador.) - Obrigado, Sr. Presidente.
Só há uma condição para que o Brasil saia da crise econômica em que está: o poder aquisitivo das pessoas, para elas poderem comprar e aquecer a economia. O Temer faz exatamente o contrário. Ao não ser reajustado o salário mínimo acima da inflação, cada trabalhador tem uma perda, porque o que ele comprava no ano passado, não compra mais este ano. O Temer reajustou o salário, pela primeira vez na história, abaixo da inflação.
Agora, no Rio Grande do Sul, o Governador Sartori, que é cópia fiel desse projeto do PMDB, fez a mesma coisa com o piso regional do salário. É a primeira vez, no Rio Grande do Sul, em que 1 milhão e 300 mil trabalhadores vão receber o salário reajustado abaixo da inflação!
Se a economia está mal, vai piorar, porque o povo não vai poder comprar. Se o povo não vai comprar, a loja vai vender menos, o comércio vai vender menos, a padaria vai vender menos.
É contra isso que nós vamos nos indignar. Não é possível! Os ricos vão ganhar. Os pobres, contudo, não vão poder ter sequer o reajuste pela inflação! Foi isso que o Temer fez. É isso que, infelizmente, o Sartori também faz com o povo, no Rio Grande do Sul.
O SR. PRESIDENTE (JHC. PSB - AL) - Nós vamos convidar para fazerem uso da palavra o Deputado Pedro Uczai, o Deputado Subtenente Gonzaga, o Deputado Glauber Braga e o Deputado Caio Narcio.
Com a palavra o Deputado Pedro Uczai.
O SR. PEDRO UCZAI (PT - SC. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, quero manifestar a minha profunda solidariedade a uma das maiores lideranças políticas deste País, Jaques Wagner, ex-Governador, ex-Ministro, Deputado Federal, uma liderança que nos orgulha pela sua decência, pela sua honradez, pela sua honestidade. A nossa bancada do Partido dos Trabalhadores manifesta profunda solidariedade.
Em segundo lugar, quero manifestar a minha solidariedade à nossa Deputada catarinense Ana Paula, que, junto com a Deputada Luciane Carminatti, enfrentaram o machismo, o autoritarismo, a truculência e a violência no Parlamento catarinense. Queremos manifestar a nossa solidariedade, da bancada do Partido dos Trabalhadores, como fez a Deputada Maria do Rosário, à nossa Deputada Estadual Ana Paula Lima e às demais Deputadas que enfrentam cotidianamente o poder, a truculência, o autoritarismo e a repressão do machismo...
(Desligamento automático do microfone.)
O SR. PRESIDENTE (JHC. PSB - AL) - Tem a palavra o Deputado Subtenente Gonzaga.
O SR. SUBTENENTE GONZAGA (PDT - MG. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, quero também registrar a instalação, hoje, do Ministério da Segurança Pública como um marco importante para que o Brasil tenha uma expectativa de ter, de fato, uma política de Estado, nacional, de segurança pública.
20:20
Nós policiais, nós profissionais de segurança pública estamos reclamando há vários anos, porque desde o Governo Sarney até hoje nenhum dos Presidentes foi capaz de efetivamente colocar a segurança pública como prioridade nacional, foi capaz de elaborar um plano nacional de segurança pública. Estamos historicamente vivendo de ações pontuais em cima de crises. Só que as crises têm se repetido e têm se tornado uma constante.
Com a criação do Ministério, nós policiais passamos a ter uma esperança maior. Sabemos que o Ministério por si só não é a solução. Pelo contrário: é indicativo de um grande problema. Mas reacende a nossa esperança de que possamos de fato construir uma legislação necessária para a efetiva instrumentalização do Estado para combater a violência e a criminalidade e de que isso seja um indicativo de que o Governo Federal assumirá sua responsabilidade especialmente no financiamento da segurança pública, que é a grande expectativa de todo o povo brasileiro, em especial dos integrantes das polícias do Brasil. Espera-se que o Governo Federal assuma sua responsabilidade no financiamento de investimentos de políticas efetivas de segurança pública.
Fica registrado aqui o nosso desejo de que o Ministro Raul Jungmann, com a sua competência, possa de fato levar à frente esse projeto que é de toda a sociedade.
ORDEM DO DIA
O SR. PRESIDENTE (JHC. PSB - AL) - A lista de presença registra o comparecimento de 267 Senhoras Deputadas e Senhores Deputados.
Para falar pela Liderança do PSC, tem a palavra o Deputado Xuxu Dal Molin. (Pausa.)
O SR. GLAUBER BRAGA (PSOL - RJ) - Sr. Presidente, posso usar a palavra por 1 minuto?
O SR. PRESIDENTE (JHC. PSB - AL) - Tem V.Exa. a palavra por 1 minuto.
O SR. GLAUBER BRAGA (PSOL - RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o ilegítimo Ministro de Minas e Energia deu uma entrevista em que disse que a ELETROBRAS não pode ficar a serviço do uso político. Isso é muito cinismo, como se ele tivesse sido nomeado Ministro de Minas e Energia pelo conhecimento que tem do setor elétrico. Pelo amor de Deus, nunca entendeu nada de setor elétrico! Foi colocado lá politicamente, para desmontar e privatizar a ELETROBRAS.
Nós estamos aqui defendendo o referendo para que a população brasileira seja ouvida em relação a esse processo de privatização. Não podem querer aumentar o preço da conta de luz — é o que vai acontecer se a privatização vier a se operar — sem que a população brasileira seja ouvida.
Referendo já!
O SR. PRESIDENTE (JHC. PSB - AL) - Concedo a palavra ao Sr. Deputado Xuxu Dal Molin para uma Comunicação de Liderança, pelo PSC.
O SR. XUXU DAL MOLIN (PSC - MT. Como Líder. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, colegas, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, hoje encerra-se o período de 4 meses em que eu tive a honra de representar a região de Sorriso, Mato Grosso, a região que mais produz e que mais contribui para a balança comercial do País.
Sou grato ao Deputado Adilton Sachetti, ao meu partido, o PSC, aos colegas que eu tinha e aos novos colegas que passei a ter. Quero agradecer à minha família, às pessoas que acreditaram e votaram em nós.
20:24
(Não identificado) -
20:28
(Não identificado) -
20:32
(Não identificado) -
20:36
O SR. ADAIL CARNEIRO (Bloco/PP - CE) -
20:40
(Não identificado) -
20:44
O SR. NELSON MARQUEZELLI (Bloco/PTB - SP) -
20:48
20:52
20:56
21:00
21:04
O SR. ADAIL CARNEIRO (Bloco/PP - CE) -
21:08
21:12
21:16
O SR. ADAIL CARNEIRO (Bloco/PP - CE) -
21:20
O SR. ADALBERTO CAVALCANTI (Bloco/AVANTE - PE) -
21:24
O SR. ADALBERTO CAVALCANTI (Bloco/AVANTE - PE) -
21:28
O SR. ADALBERTO CAVALCANTI (Bloco/AVANTE - PE) -
21:32
O SR. ADAIL CARNEIRO (Bloco/PP - CE) -
21:36
O SR. ADAIL CARNEIRO (Bloco/PP - CE) -
21:40
21:44
O SR. ZÉ CARLOS (PT - MA) -
21:48
(Não identificado) -
21:52
O SR. ADAIL CARNEIRO (Bloco/PP - CE) -
21:56
O SR. ADAIL CARNEIRO (Bloco/PP - CE) -
22:00
ENCERRAMENTO
(Encerra-se a sessão às 22 horas e 31 minutos.)
22:04
O SR. ADALBERTO CAVALCANTI (Bloco/AVANTE - PE) -
22:08
O SR. ADALBERTO CAVALCANTI (Bloco/AVANTE - PE) -
22:12
22:16
O SR. ADALBERTO CAVALCANTI (Bloco/AVANTE - PE) -
22:20
O SR. ADALBERTO CAVALCANTI (Bloco/AVANTE - PE) -
22:24
O SR. ADAIL CARNEIRO (Bloco/PP - CE) -
22:28
22:32
22:36
O SR. ADALBERTO CAVALCANTI (Bloco/AVANTE - PE) -
22:40
22:44
O SR. ADALBERTO CAVALCANTI (Bloco/AVANTE - PE) -
22:48
22:52
22:56
O SR. ADALBERTO CAVALCANTI (Bloco/AVANTE - PE) -
23:00
23:04
O SR. ADALBERTO CAVALCANTI (Bloco/AVANTE - PE) -
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